graça e paz

Fotos do Discipulado de casais de Fortaleza na Semana da Família

Confira no link ao lado (Eventos/Fotos), as fotos do discipulado de casais no evento Semana da Família ocorrido em Palmácia no dia 19 de Agosto. Um grande momento de louvor, pregação, adoração, encerrando com a Santa Missa.

4 de Agosto - Dia do Padre


O Padre entende o chamado para ser um servo de Deus, um sacerdote, um pai (padre) à semelhança de Cristo que amou e deu sua vida ao povo pobre, simples e marginalizado. Nunca hesita. Tudo aceita, confia e acredita em Deus e na sua Providência, e caminha seguro para missão que lhe é designada.
É o padre, que através do Evangelho, leva os homens a Deus, pela conversão da fé em Cristo. Por isso, são pessoas que nascem com esse dom e logo cedo ou no momento oportuno, ouvem o chamado de Deus para se consagrarem a servir à comunidade, nos assuntos que se referem a Ele.
Neste dia queremos homenagiar o nosso pastor Pe. Marcos de Oliveira por sua dedicação e amor pela sua grande obra o Discipulado de Jesus Cristo. Que o senhor continue com esse amor que, vindo do Espírito Santo e da Santíssima Virgem Maria, possa formar vários discipulos no decorrer da sua caminhada.

Parabéns pelo seu dia.
Graça e Paz.

O casamento - Amor com compromisso

João Paulo II, de saudosa memória, num dos seus discursos ao Tribunal da Rota Romana, fez ressaltar a “diferença essencial” entre o matrimônio e a mera “união de fato”.

O Santo Padre lembrou que os primeiros cristãos tiveram que enfrentar-se com a cultura jurídica de Roma, que fazia depender a estabilidade do vínculo matrimonial da permanência do affectio maritalis. Experimentalmente “o mero sentimento não pode separar-se da mutabilidade do ânimo humano; a atração recíproca não pode ter estabilidade e está exposta a extinguir-se facilmente se não definitivamente”. Pelo contrário, o amor coniugalis “não é só nem, sobretudo sentimento, mas é essencialmente um compromisso com outra pessoa, que se assume com um ato da vontade. É isto que qualifica este amor, convertendo-o em conjugal. Uma vez dado e aceite o compromisso por meio do consentimento, o amor converte-se em conjugal e nunca perde esse caráter”.

O matrimônio reflete “uma doação recíproca de amor, de amor exclusivo, de amor indissolúvel, de amor fecundo”. Portanto, não pode confundir-se com o mero rito formal e externo, ainda que, “certamente, a forma jurídica do matrimônio representa uma conquista da civilização, que lhe confere relevância e eficácia face à sociedade. E esta se compromete a cuidá-lo”.

À luz dos grandes princípios naturais que marcam o matrimônio, chega-se a compreender “a diferença essencial existente entre uma mera união de fato – ainda que se pretenda fundada no amor – e o matrimônio, no qual o amor se traduz num compromisso não só moral, mas também jurídico”. Como consequência, revela-se incongruente “a pretensão de atribuir uma realidade ‘conjugal’ à união entre pessoas do mesmo sexo”.

Se as palavras se gastassem eu penso que já não havia «amor», tão usada ela é. Usa-se no seu verdadeiro sentido e usa-se com uma despudorada deturpação. Os sábios e as pessoas de bom senso lamentam a deterioração da palavra «amor» - as pessoas não percebem que estão usando em vão o nome de Deus, uma vez que diz S. João que Deus é Amor. A palavra «amor» está de tal modo deturpado que se chamam aos adúlteros, os infiéis ao amor, «amantes». Essas pessoas amam a sua própria satisfação, os seus apetites desordenados e fogem de todo o sacrifício que acompanha o verdadeiro amor.

Fala-se até de «amor livre», duas palavras que deviam viver unidas, que deviam ser fecundas e, no entanto não passam de um encontro impessoal sem compromisso, sem outra finalidade que não seja a satisfação do instinto.

O «amor humano» é muito diferente, porque o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Temos de tornar a dar à palavra «amor» a dignidade que lhe foi tirada, de modo que ela volte a mostrar centelhas da santidade de Deus. Assim tornaremos o «amor humano» semelhante ao amor de Deus que é Amor, melhor dizendo, é o Amor.

No amor de Deus não aparece nenhuma componente material, porque Deus é puro Espírito e o seu Amor é puramente espiritual. Também no homem o amor é sobretudo ou deve ser espiritual, não se devendo dar esse nome à mera atração física. É certo que no homem há uma mistura de espírito e corpo, e assim o amor terá manifestações sensíveis, sendo, porém, o seu princípio espiritual. Se faltar a componente espiritual ao «amor humano», não se está a falar de amor verdadeiro. Para que este exista tem de intervir a vontade, que leva a que o amor seja um «querer bem». Amar assim é buscar o bem do outro, como se fosse o seu próprio bem. Amar também é dar-se. Na Redenção Deus feito Homem, assume a forma de escravo, aniquila-se, Ele que é imutável que não pode sofrer torna Sua a natureza humana e sofre para nos resgatar do poder do pecado, do demônio e da morte – dá-se totalmente.

Muitas vezes a sensualidade causa problemas porque o coração atraiçoa; então é preciso tirar do peito o coração de pedra e meter nele um coração de carne, obediente às leis de Deus e observante dos seus princípios (Cfr. Ez 36, 26-27). Este é o remédio que leva Rabindranath Tagore a escrever: “O tesouro da castidade vem da abundância do amor”. E como conseguir esse amor? Recorrendo à Mãe do Amor Formoso, a Virgem Nossa Senhora.

Não tenhamos medo que o amor se torne demasiado espiritual, pois que quanto mais espiritual for mais alegre e mais nobre ele é. Talvez custe, mas recorrendo a Maria tudo irá bem e chegaremos à conclusão que vale a pena...

Fonte: http://www.universocatolico.com.br/index.php?/o-casamento-amor-com-compromisso.html